Economia de Milão

Milão é universalmente considerada uma das capitais da moda. As principais marcas do setor estão baseadas em Milão e contribuem fortemente para a economia.

Se Roma é a capital política da Itália, Milão é o coração financeiro e económico de Itália. Em números, o PIB representa aproximadamente 10% do total nacional e 20% de toda a região da Lombardia. A cidade acolhe mais de 8% das empresas italianas, incluindo 3 citadas na Fortune 500.

A Expo Milão, a exposição mundial organizada em 2015, atraiu mais de 20 milhões de visitantes, dos quais 25% eram estrangeiros e contribuíram para dar a Milão um novo status como cidade turística, além do seu reconhecimento como centro de negócios e de finanças. Além disso, nasceram projetos importantes e ambiciosos no âmbito do setor imobiliário e de infraestruturas, colocando a cidade ao nível das grandes capitais europeias. Os fatores mencionados contribuíram para que Milão se afirmasse como uma alternativa na Europa pós-Brexit e teve grande impacto no mercado imobiliário da cidade.

Setor imobiliário de Milão

Milão é a cidade que mais contribui para a recuperação do setor residencial na Itália. Em 2017, o mercado imobiliário registrou um crescimento no número de transações de 9,1%, um valor muito superior aos números nacionais. A presença de taxas de juros muito baixas e a redução cíclica dos preços contribuíram para a recuperação do mercado imobiliário residencial no último período.

Os tempos de venda também reduziram em relação a períodos anteriores. Uma propriedade é vendida num período 30% inferior em relação a 5 anos atrás.
Além disso, os novos imóveis registaram transações de até 11,000€ por m², com picos isolados de 15, 000€ por m².

De acordo com o observatório da Scenari Immobiliari, nos primeiros seis meses de 2017, as vendas atingiram um total de 15600 unidades,  um aumento de 100 unidades em comparação com os seis meses anteriores (no segundo semestre de 2016 registaram-se 15500 transações). A estimativa é que o número de compras no final do ano ronde as 33200 unidades, mais 11000 que em 2013 (+ 50%) e mais 3600 que em 2016 (+ 12,1%), um sinal muito positivo.

Em 2017, a valorização nas áreas centrais de Milão aumentou 2,5%. A tendência indica que essas áreas são cada vez mais interessantes, tanto para viver como para investir.
Além disso, dados do portal Immobiliare.it mostram a tendência ascendente dos preços de arrendamento com um aumento de 2,81% desde fevereiro de 2017 a fevereiro de 2018.

 

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