Os estudos colocam Lisboa, Madrid e Milão no ranking das cidades a investir e a não perder de vista em 2018.
São cidades que registaram um grande crescimento do setor imobiliário em 2017 e que segundo as previsões continuarão a oferecer rentabilidades atrativas em 2018.
Lisboa favorita entre os estrangeiros
O clima, segurança, preços baixos (comparados com outras cidades europeias) e qualidade de vida são alguns dos fatores que contribuem para que Lisboa seja considerada uma das melhores cidades para viver, atraindo cada vez mais turistas de todo o mundo.
Além disso, devido à recuperação económica e retoma de confiança do mercado, Portugal vive atualmente um período de crescimento do setor imobiliário. O crescimento do turismo tem desempenhado também um papel importante no crescimento do setor imobiliário, abrindo novos caminhos e impulsionando a abertura de empreendimentos turísticos, alojamento locais e exploração através de arrendamento turístico.
Madrid lidera aumento de preços em Espanha
A capital espanhola encontra-se entre as cinco principais cidades para investir em 2018, de acordo com o estudo Emerging Trends in Real Estate da consultora PwC.
Segundo a Tinsa (empresa de avaliações imobiliárias), Madrid liderou a subida de preços da habitação (novos e usados) em 2017, com uma subida de 17,1%. Esta subida é bastante super à média nacional do país de 4,3%.
Milão impulsiona o setor residencial
Trata-se da cidade que mais tem contribuído para a recuperação do setor residencial italiano, em parte graças ao impacto de grandes eventos como a Expo de Milão.
O índice da UBS’s Global Real Estate Bubble de 2017 mostra uma melhora significativa da economia e um aumento constante do emprego na região de Lombardia (cuja capital é Milão). Das cidades analisadas no estudo, Milão é a cidade que oferece as melhores valorizações. O estudo também prevê que o preço das casas continuará a subir em 2018.
Investimento estrangeiro
Madrid, Milão e Lisboa estão na mira dos investidores estrangeiros.
No terceiro trimestre de 2017, o fluxo de investimento estrangeiro na cidade italiana representou 54% do total do investimento, segundo dados do grupo CBRE. Sobre a origem do capital estrangeiro, os investidores de nacionalidade alemã, inglesa e francesa lideram o ranking. Além, disso, verifica-se um aumento dos fluxos provenientes dos Estados Unidos da América, representando aproximadamente 10% do total, segundo estudos do BNP Paribas Real Estate.
À semelhança de Milão, a capital portuguesa mostra-se igualmente atrativa para os investidores estrangeiros. O crescimento da economia, os preços atrativos e os benefícios fiscais são alguns dos fatores que mais atraem o capital estrangeiro, especialmente no que diz respeito ao investimento no mercado imobiliário.
A associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) refere que dos 152 mil imóveis vendidos em Portugal no ano passado, 25% do total de operações foram realizadas a estrangeiros. Brasileiros, franceses e ingleses são as nacionalidades que mais investem no país. Enquanto que Lisboa, Porto e Algarve são as zonas que concentraram o maior número de operações e de valor do investimento.
Tal como Milão e Lisboa, também a capital espanhola lidera o investimento estrangeiro em Espanha. Segundo o ministério da economia espanhol, mais de 50% da totalidade do investimento estrangeiro (2º trimestre de 2017) chega do Luxemburgo. O setor imobiliário e da construção retém uma grande parte do investimento, representando aproximadamente 25% do total de investimento estrangeiro.
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